A atual crise no
Ministério da Educação é reflexo da permanente ingerência do governo na área da
educação, postura essa mantida nos anos seguidos de ideologização esquerdista e
que agora tomou guinada radical à direita. No entanto essa esfera cultural
deveria estar sob as rédeas dos professores, os quais devem ser os únicos
responsáveis para elaborar conteúdos programáticos de qualidade, para os
inúmeros cursos. Ou seja, os docentes devem ser os representantes do Conselho
Cultural do Brasil (CCB), responsável pela área de ensino. 
O problema basilar mundial
é que estamos vivendo num regime político que não condiz mais e por isso a
“doença se instalou no organismo social” — não podemos ter mais políticas
públicas para o ensino, cultura e promoção do indivíduo — o Estado tem outras
prerrogativas, a de promover a igualdade entre os cidadãos, a segurança, a
mobilidade, a burocracia documental etc.
Desde Roma nosso organismo
social continua bi-polar, entre as vidas política/jurídica (que pode descambar
para a “ditadura” tanto de esquerda como de direita) e a economia (que pode
descambar para o “neoliberalismo”) — paramos na evolução histórica. A minha
proposta é resgatar o 1º membro do organismo social, a vida do cidadão, onde
deve prevalecer as liberdades individuais (“liberalismo”) num órgão a ser
criado, o CCB. Este é que deverá agregar a vida cultural/educação e a promover
o indivíduo moralmente produtivo (com seu Banco Social - BNDES). Dessa maneira
resgataremos a Trimembração do Organismo Social, entre liberté - egalité -
fraternité — a única condição para termos a saúde do nosso corpo social.
Antonio Marques
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