Recentemente a jornalista
norte-americana Liz McMillen, editora da Chronicle of Higher Education alerta
sobre as fontes de financiamento do ensino superior, as quais estão minguando e
se precisa buscar novos parceiros. O ensino superior é muito caro, com despesas
gigantescas: prédios, professores, funcionários etc. A Faculdade particular
fica também onerosa para famílias que têm que sustentar o aluno durante sua
graduação. E o Estado mostra que não tem fôlego para arcar sozinho. Por isso o
nível de seguridade dos professores está caindo também: professores titulares,
que têm estabilidade no emprego, correspondem à 30% do corpo docente; e
professores adjuntos, os contratos são temporários e correspondem a maior
número.
Como este assunto cultural
pedagógico é pertinente ao CCB (Conselho Cultural do Brasil), acredito que é um
tema que temos que abraçar e procurar compreender. Como futuro CCB poderia
contribuir? Os conteúdos programáticos (desde o pré primário até o superior)
deveriam estar sob seus Departamentos de Ensino deste CCB. Sobre a questão de
financiamento deveria se buscar três fontes: uma parcela estar atrelada ao
“banco social” do CCB (BNDES), a outra ao governo e a outra às iniciativas
privadas.
Antonio Marques
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