domingo, 9 de agosto de 2020

METODOLOGIA CIENTÍFICA



Existem duas metodologias em ciência: dedutiva e indutiva. A primeira parte do geral para chegar no particular; e a segunda só fica no detalhe, no pontual, apanágio da ciência atual. Por isso a ciência é empírica, se baseia só na “evidência”, na experimentação — e daí tira sua conclusão, sua hipótese indutiva, para depois realizar a “ampliação a todos os análogos” (Bacon, em 1600, criador do método indutivo), gerando assim um dogma dos seus princípios: todos têm que imitar. Por isso muitas pesquisas são subutilizados e não compreendendo seu funcionamento.

No caso da Hidroxicloroquina, seguindo a análise dedutiva do fármaco, é plausível seu uso, por causa do Cloro (Cl) e da Hidroxila (OH), que têm ação “faxinadora” sobre a capinha do vírus. Mas outro detalhe da Farmacologia: dose, que varia com peso, idade etc. E no caso para o Covid-19 são só 5 dias de uso.  



Este esquema da Ciência (Prática Médica Antrop, p.39), a partir do pai da Lógica (Aristóteles) ajuda a entender que para fazer ciência precisa de “demonstração”. Para isso são dois caminhos: axioma ou dedução mediata (associação de vários argumentos até chegar à “experiência de ordem superior”) = assim você chega à hipótese dedutiva (pensamental). Mas depois é preciso fazer uma experimentação indutiva para comprovar. Finalmente é preciso retornar da experiência ao pensamento, para somados chegar à tese ou diagnóstico ou ideia do fenômeno.

Dr. Antonio Marques

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