domingo, 9 de agosto de 2020

A VIOLÊNCIA NA POLÍTICA





Para quem imputa intolerância e violência ao grupo que se indigna com as barbaridades que a Esquerda pratica em nome do “politicamente correto”, está redondamente enganado. É justamente o contrário. A Esquerda teve um surto de “amnésia” de 30 anos de descalabros, rapinagens, corrupções, roubalheiras etc e de repente virou santinho e psicografa até livro espiritualista. E quer que a gente de bem tampe os olhos para essa sem-vergonhice “esquerdopática” que contamina e pesteia tudo em volta. Nossa índole não é igual a essa turma.

Schiller fala que existem dois impulsos sociais nos seres humanos: sensível e formal. O “impulso sensível” é egoísta, primitivo e violento, regido pela força bruta. E o “impulso formal”, tem caráter moral e censor, por causa da nossa evolução histórica.

Portanto são grupos polares humanos, com tendências opostas: 1) um aspira à “variação”, sensível ou virginal e se apresenta como “homem natural”.

2) outro aspira à “imutabilidade”, formal ou maduro e se apresenta como “homem moral”.

Como resolver esse impasse?

É preciso criar um “terceiro impulso” que sirva de intermediário entre os dois, sem destruir o impulso “sensível” pelo “formal”; ou vice-versa. Velar para que nenhum dos dois impulsos viole a fronteira do outro é o problema da “Cultura” a qual está obrigada à administrar justiça à ambas as tendências; não só defendendo o impulso racional contra o sensível, mas também este contra aquele.

Mas de qualquer maneira o “homem natural” precisa se transformar no “homem moral”. Isso se realiza através da Educação e da Cultura. Por isso nossa proposta de se criar o Conselho Cultural do Brasil (CCB).

Antonio Marques

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ÍNDICE

Bloco 1 Abuso de Autoridade  O Fim da Política  Violência na Política  O Estado Teocrático  A Intromissão Estatal Imperium Estatal ...