Para quem imputa
intolerância e violência ao grupo que se indigna com as barbaridades que a
Esquerda pratica em nome do “politicamente correto”, está redondamente
enganado. É justamente o contrário. A Esquerda teve um surto de “amnésia” de 30
anos de descalabros, rapinagens, corrupções, roubalheiras etc e de repente
virou santinho e psicografa até livro espiritualista. E quer que a gente de bem
tampe os olhos para essa sem-vergonhice “esquerdopática” que contamina e
pesteia tudo em volta. Nossa índole não é igual a essa turma.
Schiller fala que existem
dois impulsos sociais nos seres humanos: sensível e formal. O “impulso
sensível” é egoísta, primitivo e violento, regido pela força bruta. E o
“impulso formal”, tem caráter moral e censor, por causa da nossa evolução
histórica.
Portanto são grupos
polares humanos, com tendências opostas: 1) um aspira à “variação”, sensível ou
virginal e se apresenta como “homem natural”.
2) outro aspira à
“imutabilidade”, formal ou maduro e se apresenta como “homem moral”.
Como resolver esse impasse?
É preciso criar um
“terceiro impulso” que sirva de intermediário entre os dois, sem destruir o
impulso “sensível” pelo “formal”; ou vice-versa. Velar para que nenhum dos dois
impulsos viole a fronteira do outro é o problema da “Cultura” a qual está obrigada
à administrar justiça à ambas as tendências; não só defendendo o impulso
racional contra o sensível, mas também este contra aquele.
Mas de qualquer maneira o
“homem natural” precisa se transformar no “homem moral”. Isso se realiza
através da Educação e da Cultura. Por isso nossa proposta de se criar o
Conselho Cultural do Brasil (CCB).
Antonio Marques
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