Recentemente li um artigo
da Monica de Bolle, pesquisadora Sênior do Peterson Institute for International
Economics e prof da Uni Johns Hopkins, sobre Freiheit (Liberdade), enfocando
“não há liberdade onde há injustiça”.
Numa leitura desatenta,
caímos no lugar comum das mentes dualistas e indutivas, que misturam “liberdade
com justiça”. No entanto esses dois conceitos nos devem remeter às duas esferas
do organismo social trimembrado: “liberdade”, que deve prevalecer na vida do
indivíduo, como qualidade associal que existe dentro de cada um (liberalismo).
“Igualdade” entre todos perante a lei, e que deve prevalecer na vida social
(democracia). “Fraternidade” para trabalhar para os outros como bons produtores
morais (Economia).
Como a Vida Cultural não
existe institucionalmente instalada no mundo, esse “sentimento da
individualidade” (ou da liberdade) se manifesta por detrás da Ciência, da
Religião, do trabalho etc. No entanto é preciso que se reconheça como um membro
do organismo social que deve nascer no seio da sociedade, para “promoção do indivíduo
no mundo” e não se cometa mais disparates desse quilate.
Por isso nossa proposta de
se criar o Conselho Cultural do Brasil (CCB) em Brasília, como entidade para
dialogar com outros dois membros do organismo social.
Antonio Marques
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