“Um dia as grandes
potências se tornarão amigas.
Seus fortes poderes serão
vistos crescendo.
A nova terra (América)
estará no cume desta força.
Para o homem de sangue o
número é informado”.
Nostradamus (quadra II,
centúria 89)
A América era conhecida
dos Vikings, dos celtas e da Igreja. Os primeiros tinham mais contato com a
América do Norte, cuja colonização foi através dos povos nórdicos europeus; os
segundos estabeleceram comércio com fenícios e gregos, importando pau-brasil
(ou “breazil”), madeira originária de uma ilha mítica situada além do horizonte
irlandês, cujo nome faz referência à madeira em brasa, do vermelho rubro
(inclusive no livro Parsifal, escrito por Eschenbach, na Idade Média, por volta
de 1.200, cita o pau-brasil); e a Igreja, que já conhecia a América, queria
proteger a Europa de rituais pagãos de sacrifícios humanos da América Central.
Completamos 500 anos do
“Hy Breazil”, nome dado pelos celtas irlandeses ao nosso Brasil, cuja origem
remonta à palavra celta “bress”, que deu origem ao verbo inglês “to bless” =
abençoar. Nesse sentido, “Hy Breazil” significa em celta: Terra Abençoada.
Outra lenda reza que o Rei Arthur foi enterrado nesta “Terra Afortunada”,
apontando que o futuro do ocidente se encontra lá onde o sol se põe.
Chegado o momento certo,
dois impulsos provenientes da Península Ibérica aportaram nestas terras, como
imagem espelhada, refletindo as duas línguas: “espanhol — português”,
coincidindo o final do latim com o Cabo Finisterra.
Portanto, a evolução
civilizatória dá um novo salto, com o descobrimento de novas terras, além desse
promontório espanhol, considerado o final da Europa. Fazendo uma retrospetiva,
a evolução humana segue a marcha lenta dos milênios, após o dilúvio
(afundamento da Atlântida), conforme desenho abaixo:
1ª época cultural = Índia
2ª época cultural = Pérsia
3ª época cultural =
Egito-Caldéia-Babilônia
4ª época cultural =
Grécia-Roma
5ª época cultural = Europa
(atual)
6ª época cultural =
América (?)
O quê temos ainda para
crescer? Será na ciência ou no ser humano? Claro que a tecnologia irá cada vez
mais se aprofundar na matéria e nos distanciar do ser humano. Qual a
compensação que temos que fazer para buscar o equilíbrio entre ambos?
Este papel caberá ao Brasil.
O quê nosso país tem como contribuição para o mundo, além das nossas
Commodities? Temos a promessa dos índios, quando os portugueses aqui aportaram:
“aqui nascerá uma raça dourada”. Graças à miscigenação, acolhemos o mundo
inteiro e “pensamos com o coração”. Esta qualidade nos capacita a desenvolver o
amor entre todos, no sentido de aprendizado social, de conviver com nossos
dissemelhantes.
Qual nossa contribuição
para o mundo? Resgatar o 1º membro do organismo social, a Vida
Cultural/Espiritual da humanidade (liberalismo), que atualmente se esconde
atrás das Vidas Política e Econômica; mas ela precisa nascer no seio da
sociedade brasileira como órgão autônomo em Brasília (DF). Nossa sugestão é
criar o Conselho Cultural do Brasil (CCB). Dessa maneira resgataremos os três
pilares da sociedade, entre
liberdade - para a Vida do
indivíduo
Igualdade -
democracia/justiça
Fraternidade - Economia
Dr. Antonio Marques
Membro do CCB
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