domingo, 9 de agosto de 2020

AMÉRICA - I



“Um dia as grandes potências se tornarão amigas.
Seus fortes poderes serão vistos crescendo.
A nova terra (América) estará no cume desta força.
Para o homem de sangue o número é informado”.

Nostradamus (quadra II, centúria 89)



A América era conhecida dos Vikings, dos celtas e da Igreja. Os primeiros tinham mais contato com a América do Norte, cuja colonização foi através dos povos nórdicos europeus; os segundos estabeleceram comércio com fenícios e gregos, importando pau-brasil (ou “breazil”), madeira originária de uma ilha mítica situada além do horizonte irlandês, cujo nome faz referência à madeira em brasa, do vermelho rubro (inclusive no livro Parsifal, escrito por Eschenbach, na Idade Média, por volta de 1.200, cita o pau-brasil); e a Igreja, que já conhecia a América, queria proteger a Europa de rituais pagãos de sacrifícios humanos da América Central.

Completamos 500 anos do “Hy Breazil”, nome dado pelos celtas irlandeses ao nosso Brasil, cuja origem remonta à palavra celta “bress”, que deu origem ao verbo inglês “to bless” = abençoar. Nesse sentido, “Hy Breazil” significa em celta: Terra Abençoada. Outra lenda reza que o Rei Arthur foi enterrado nesta “Terra Afortunada”, apontando que o futuro do ocidente se encontra lá onde o sol se põe.

Chegado o momento certo, dois impulsos provenientes da Península Ibérica aportaram nestas terras, como imagem espelhada, refletindo as duas línguas: “espanhol — português”, coincidindo o final do latim com o Cabo Finisterra.

Portanto, a evolução civilizatória dá um novo salto, com o descobrimento de novas terras, além desse promontório espanhol, considerado o final da Europa. Fazendo uma retrospetiva, a evolução humana segue a marcha lenta dos milênios, após o dilúvio (afundamento da Atlântida), conforme desenho abaixo:

1ª época cultural = Índia
2ª época cultural = Pérsia
3ª época cultural = Egito-Caldéia-Babilônia
4ª época cultural = Grécia-Roma
5ª época cultural = Europa (atual)
6ª época cultural = América (?)

O quê temos ainda para crescer? Será na ciência ou no ser humano? Claro que a tecnologia irá cada vez mais se aprofundar na matéria e nos distanciar do ser humano. Qual a compensação que temos que fazer para buscar o equilíbrio entre ambos?

Este papel caberá ao Brasil. O quê nosso país tem como contribuição para o mundo, além das nossas Commodities? Temos a promessa dos índios, quando os portugueses aqui aportaram: “aqui nascerá uma raça dourada”. Graças à miscigenação, acolhemos o mundo inteiro e “pensamos com o coração”. Esta qualidade nos capacita a desenvolver o amor entre todos, no sentido de aprendizado social, de conviver com nossos dissemelhantes.

Qual nossa contribuição para o mundo? Resgatar o 1º membro do organismo social, a Vida Cultural/Espiritual da humanidade (liberalismo), que atualmente se esconde atrás das Vidas Política e Econômica; mas ela precisa nascer no seio da sociedade brasileira como órgão autônomo em Brasília (DF). Nossa sugestão é criar o Conselho Cultural do Brasil (CCB). Dessa maneira resgataremos os três pilares da sociedade, entre

liberdade - para a Vida do indivíduo
Igualdade - democracia/justiça
Fraternidade - Economia

Dr. Antonio Marques
Membro do CCB

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