É vergonhoso o papel do
STF se transformar num Juiz de 1ª Instância, numa verdadeira “ditadura do
Judiciário” (como sentencia Rui Barbosa), invadindo residências de pessoas
notadamente confessas que apoiam este governo, com a justificativa de busca e
apreensão para colher provas — baseada em “mentirinhas” de fake news. Com aparato policial de filme de Rambo, o que encontram:
camisetas, cartazes, fogos de artifício etc.
E o pior: no BR nem depois
da 2ª Instância o réu é preso; mas pela “ditadura do STF” já se prende na 1ª
Instância. Mas, qual a necessidade probatória para invadir 6h da manhã, acordar
toda família, com a mídia sedenta por sangue, só para colocar no ridículo quem
apoia este governo legitimamente eleito pela maioria do povo brasileiro? Ainda mais,
cria-se a peja de “antidemocrático” — o que não se justifica, porque a
democracia é o povo. E o povo elegeu este governo para “purgar” a praga que
aparelhou o Estado por mais de 30 anos. Pela primeira vez estamos tentando
viver a normalidade democrática — mas o viés ideológico não deixa. Inclusive a
Justiça deve se pronunciar somente se provocada, se solicitada. Esse abuso de
autoridade só ocorre porque não temos um órgão acima do STF, não existe uma
Ouvidoria para proteger o cidadão das injustiças da Justiça. O que se tinha
como “Poder Moderador” exercido por D. Pedro II, funcionava como “terceiro
poder”, do diálogo, do apaziguador. Não tem mais.
Em nome do “indivíduo
livre”, clamo:
O abuso de autoridade
deverá cessar imediatamente. Para isso é preciso que se crie o Conselho
Cultural do Brasil (CCB), pois este órgão representa os interesses do
indivíduo, do livre pensar. Somente quando tivermos os três setores da
sociedade livremente assentados e autonomamente constituídos, entre “Vida
Cultural/Espiritual” (representante do indivíduo livre), “Vida
Política/Jurídica” (para promover a igualdade entre os homens) e “Vida
Econômica” (para produzir bens para o consumo humano), teremos liberdade
humana, justiça social e seres moralmente produtivos.
Que se cumpra esta
Trimembração Social.
Antonio Marques
Conselho Cultural do
Brasil (CCB)
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