Como mostrado no texto
anterior, após a descoberta de novas terras, as três Américas receberam três
impulsos distintos, que iriam selar seus destinos e missões: a do Norte = dos
povos do hemisfério norte europeu; a do Centro/Sul de língua espanhola = da
Espanha; e a do Brasil = dos Celtas (que deram o nome “Hy Breazil” ao nosso
Brasil) e de Portugal (através dos “Templários”).
O quê essa ordem militar
cavalheiresca cristã medieval, que atuou entre 1119 a 1312, tem de importância
para o Brasil? Nesse período prevalecia o “ora et labora” ou bimembração social
(Religião - Estado); mas, mudanças viriam com as circulações de pessoas e de
dinheiro — com as Cruzadas e com o crescimento da classe média, a qual começou
a viver da compra e da venda, respectivamente. Mas a Igreja impôs sua bula
pontifícia “renovatio monetarum”, a qual condenava a “usura” (empréstimos a
juros): não se podia emprestar dinheiro e ainda usufruir lucro dessa transação
— quem assim procedesse seria “ladrão”, pois quem pede dinheiro o faz por
necessidade; e além disso estaria roubando o “tempo”, que é de Deus (não se
podia lucrar no tempo, com aquilo que não é seu). Conceitos estranhos para
nossa atual época sem história e sem sentido. Por isso estamos resgatando o
passado para termos futuro.
Foi justamente aí que
entram os Templários, implantando uma inovação: o “sistema bancário” (por se
realizar no banco da praça), permitindo ressarcimento do valor em outro local,
letras de câmbio, trocas de moedas etc. Para onde foi essa fortuna manipulada por
eles, uma vez que não podia render juros? Foi para construções de igrejas (em
200 anos foram construídas 300 catedrais: Chartres, Rouen, Reims etc), para
manter pessoas e frota de caravelas, dentre as quais algumas foram usados pelo
“templário” Pedro Álvares Cabral para descobrir o Brasil. Por isso suas velas
insufladas ao vento (veja imagem) portavam a “Cruz Templária”. Com isso
implantou-se precocemente na história o “ora, convive et labora” ou
trimembração social (Religião - Estado - Economia), que deveria nascer no
Renascimento.
Essa ordem foi massacrada
na Europa (em 1312), mas sobreviveu em Portugal como “Ordem de Cristo”, através
da qual trouxe este impulso futurista à “Terra da Santa Cruz”. Essa semente foi
plantada na “Terra Abençoada” (Hy Breazil) ao se realizar o primeiro gesto de
grandeza e humildade: levantar a “cruz” para a “primeira missa”. Este é o nosso
destino e a nossa missão: concretizar a Trimembração do organismo social:
Vida Cultural/Espiritual —
liberalismo
Vida Política/Jurídica —
igualdade
Vida Econômica —
fraternidade
Desperte Brasil
Dr. Antonio Marques
Conselho Cultural do
Brasil (CCB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário